A cidade de Bananal viveu um momento de grande repercussão política após a divulgação, por este portal, de uma matéria que envolve a ex-enfermeira (ex-servidora pública) e atual vereadora Isabella Bastos Nogueira. No entanto, a trajetória de Isabella como servidora pública municipal está envolta em uma polêmica: ela foi denunciada à Justiça por não cumprir a carga horária de trabalho, apesar de registrar presença no ponto eletrônico da sua unidade de saúde.
O caso, que ainda está sendo apurado na Justiça, gerou questionamentos sobre a conduta de Isabella e suas ações como fiscalizadora dos serviços públicos, agora que é vereadora. A denúncia contra ela foi formalizada em uma ação judicial, acusando a profissional de registrar seu ponto de entrada e saída, sem, no entanto, realizar a carga horária necessária de trabalho.
Embora o processo ainda esteja em andamento, a situação tem gerado debates na cidade e entre os próprios vereadores. Curiosamente, após ser eleita, a vereadora fez uso de suas atribuições constitucionais para apresentar requerimentos ao Executivo Municipal — uma espécie de investigação parlamentar — solicitando informações sobre a carga horária de funcionários públicos em cargos de comissão. Por meio desses pedidos, ela solicitou detalhes sobre a jornada de trabalho dos servidores comissionados da Prefeitura de Bananal, na atual gestão.
A situação gerou grande perplexidade entre os demais vereadores e a população, já que a vereadora, de acordo com a denúncia ainda em curso na Justiça, seria alguém que supostamente não cumpria adequadamente sua própria carga horária enquanto trabalhava na saúde pública. Essa postura levantou suspeitas sobre a motivação por trás de suas solicitações. Embora a fiscalização da administração pública seja, de fato, uma prerrogativa constitucional de qualquer vereador(a), muitos questionam se, no caso de Isabella Bastos, os requerimentos não estariam sendo utilizados como uma forma de retaliação política por ter sido denunciada em 2022 — período em que o prefeito era justamente o Dr. Willian Landin.
Especula-se que ela estaria buscando investigar os servidores do Executivo, incluindo os cargos comissionados, em uma tentativa de pressionar e criar desgaste para o atual prefeito, seu possível adversário político. O prefeito Dr. Willian Landin, reeleito em 2024 com 68,64% dos votos para o seu segundo mandato, tem enfrentado críticas não apenas da vereadora, mas também de outros opositores ligados a ela. A situação, que mistura acusações de descompasso entre palavras e ações, tem causado um clima de tensão na cidade.
A vereadora, por sua vez, segue se defendendo na Justiça das acusações, mas a divergência entre seus apontamentos e os requerimentos feitos à administração municipal faz com que ela seja vista com um olhar cético por parte da população e dos colegas vereadores. No entanto, a cidade de Bananal, mais do que acompanhar a tramitação judicial, observa atentamente os desdobramentos dessa disputa política, que envolve não apenas questões de ética pública, mas também a forma como as prerrogativas parlamentares estão sendo utilizadas na prática.
O caso ainda promete novos capítulos, nos quais a vereadora, como oposição ferrenha, busca pressionar o Executivo, ao mesmo tempo em que tenta justificar suas próprias ações passadas perante a Justiça.
NÃO SE TRATA DE CAMPANHA DIFAMATÓRIA, OU DE ‘EXPOSIÇÃO DA VIDA PESSOAL’ DE ALGUÉM, E SIM, DA CONSTATAÇÃO DE UM PROCESSO JUDICIAL CONTRA UMA SERVIDORA PÚBLICA, SUSPEITA DE NÃO CUMPRIR SUA CARGA HORÁRIA DE TRABALHO, PRÁTICA ESSA QUE, CLARAMENTE, LESA E ONERA OS COFRES PÚBLICOS! NESSE PAÍS, AINDA A LEI É PARA TODOS! IZABELLA NÃO ESTÁ ACIMA DELA.
O caso Izabella Bastos, em Bananal, tem chamado a atenção não só dos moradores da cidade, como também de outras cidades do Vale Histórico. Após o vídeo publicado por Flávio Thebas no Instagram Thebas Notícias, que já alcançou a incrível marca de 20 mil visualizações — ou seja, o dobro de habitantes da cidade de Bananal já assistiu ao vídeo —, o debate é: ATÉ ONDE DEVE IR A IMPRENSA NA EXPOSIÇÃO DE UM CASO COMO ESSE? Sim, esse seria um debate salutar e importante nos dias atuais, haja vista o escracho que temos visto, principalmente em Bananal -sem trocadilhos – com a banalização do uso das redes sociais para ataques, acusações e desmedidos atos imorais sem a menor responsabilização perante a lei, contra agentes públicos e políticos da cidade. Ninguém escapa: respirou errado, você se torna alvo.
Em especial, uma figura na cidade tem ganhado atenção nessa modalidade de ‘execração pública’: o nome dela é Nayana, uma personagem que tem ganho certa notoriedade, porém negativa. É claro que ninguém vai ao circo por causa do palhaço, e sim pela palhaçada. Esse é exatamente o caso de Nayana. Na opinião de alguns, ela é financiada (paga) pela vereadora Izabella para promover em suas redes sociais, ataques principalmente ao prefeito Willian Landim.
Mas a ‘metralhadora giratória’ de Nayana pode atingir qualquer um que entre em seu caminho ou no caminho da vereadora. É claro que isso são apenas ‘teses’ ou ‘elucubrações’ sobre o atual cenário político da cidade, nada está provado. O que temos que ter cuidado, nesse caso, é com a banalização da informação. Uma coisa é alguém com CNPJ, lastro, carreira, sede, endereço e declaração de Imposto de Renda, atuar profissionalmen-te e levar a informação, seja de forma impressa, como este jornal, seja por meio de site ou até pelas redes sociais, de forma profissional. Outra coisa é uma pessoa sem ‘eira nem beira’ aparecer nas redes sociais e proferir um ataque desmedido à reputação de qualquer outra pessoa — aquilo que falei acima, o puro escracho! É preciso separar o joio do trigo.
Ainda nessa ‘toada’, é importante salientar que o proprietário deste meio de comunicação já respondeu sim, a inúmeros processos, sejam cíveis ou criminais, nos quais, aos olhos dos ‘ofendidos’, teria praticado atos ilegais de injúria, calúnia e difamação. No direito de cada um, deve-se, por vias legais, pedir suas respectivas reparações, ora financeiras, ora morais. MAS NUNCA ESSE JORNALISTA FOI CONDENADO POR DIVULGAR QUALQUER MATÉRIA DE FAKE NEWS OU NOTÍCIA FALSA. NUNCA. Assim como Nayana, que ainda terá muito para explicar à Justiça, esse jornalista começou de forma marginal na comunicação política.
Mas nada como os anos, a experiência adquirida com os erros e alguns bons processos ‘no lombo’ para aprender a diferir escracho de notícia. Quanto às falas das vereadoras em apoio a Izabella na última sessão, no dia 20/03, não as levarei em consideração. Às vezes, nos falta conhecimento, e é nesse momento que a ignorância toma o lugar da razão.