O debate atende a pedido do coordenador do colegiado, deputado Bruno Ganem (Podemos-SP), e será realizado a partir das 15 horas, no plenário 6.
O deputado afirma ainda que os fabricantes têm acesso a dados técnicos e históricos de desempenho das aeronaves que operam globalmente. "Convidar o fabricante demonstra um compromisso com a transparência e a colaboração na investigação."
Ganem lembra que a aeronave modelo ATR-72 já esteve envolvida em outros acidentes, nos Estados Unidos, em Cuba, em Taiwan, no Nepal. Isso, segundo o deputado, demonstra a importância de envolver os representantes da ATR na investigação.
Relembre
Em 9 de agosto, a aeronave da empresa que partiu de Cascavel (PR) com destino a São Paulo caiu em Vinhedo, próximo à capital paulista, matando 62 pessoas.
No fim de agosto, a Câmara dos Deputados criou uma comissão externa para acompanhar as investigações.
Uma das hipóteses investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica, é o acúmulo de gelo em partes do avião.
Em setembro, o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno, apresentou o relatório preliminar do órgão sobre a queda do avião . O documento mostra que não houve declaração de emergência por parte da tripulação antes da queda e que o sistema de degelo da aeronave foi acionado três vezes durante o voo.
Em outubro, o presidente da Voepass, José Luis Felício Filho, disse à comissão que a aeronave havia passado por manutenção na noite anterior e estava plenamente operacional. Ele também assegurou que os pilotos eram treinados para lidar com condições adversas, incluindo gelo.
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