A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde apresentou os resultados do ensaio de Competição de Híbridos de Milho para a segunda safra 2023/24. O ensaio contou com a participação de 52 híbridos, avaliados em dois níveis de investimentos e realizados em duas épocas de semeadura.
De acordo com o coordenador do setor de Fitotecnia da Fundação, Rodrigo Pengo, os resultados e as informações promovidas pelo ensaio são de grande importância para o produtor, que pode acompanhar os avanços tecnológicos, bem como os investimentos que pode ou não realizar na propriedade.
“Neste ensaio, comparamos os híbridos de milho em quatro condições diferentes: duas datas de semeadura, uma no final de janeiro e outra na metade de fevereiro. Para cada semeadura, realizamos manejos diferentes, classificados como alto ou baixo investimento. Isso envolve produtores que investem mais em adubo e fungicidas e aqueles que investem menos. Durante a condução desses ensaios, realizamos diversas avaliações para entender completamente como cada material de milho se comporta e fornecer subsídios para o produtor na tomada de decisão”, explica o pesquisador.
Rodrigo Pengo destaca que os dados e análises provenientes desses ensaios evidenciam quais são as práticas mais eficazes, os materiais mais promissores e as estratégias que trazem melhores resultados em termos de produtividade e qualidade do milho.
“Para o produtor, o principal foco deste ensaio é o resultado final, ou seja, a produtividade de cada híbrido. Ele quer saber quanto produziu e ter a informação mais segura para investir e escolher o melhor material para o plantio, além de analisar qual híbrido responde melhor ao investimento. Para as empresas participantes, o interesse é o mesmo: saber quanto produziu, quanto foi necessário em termos de fertilizantes, fungicidas ou outros tipos de manejo para alcançar resultados positivos”, detalha.
Além do milho, a Fundação Rio Verde realiza o mesmo tipo de competição com as culturas de soja e algodão, proporcionando mais informação e contribuição na tomada de decisão dos produtores.
“Nosso foco na Fundação é a pesquisa. Realizamos este trabalho para gerar informações com credibilidade e resultados comprovados. É importante analisarmos o que cada semente oferece e como ela se adapta ao solo, clima e manejo. Por isso, fazemos esses testes com as principais culturas da nossa região, proporcionando avanços e ótimos resultados no cultivo”, afirma o pesquisador.
Vale destacar ainda que as épocas de semeadura e os níveis de investimentos utilizados não refletem necessariamente o posicionamento das empresas participantes. Este ensaio serve apenas como um farol para a tomada de decisão do produtor.
A FUNDAÇÃO
A Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde tem como objetivo apoiar o desenvolvimento sustentável, ambiental e soluções tecnológicas para o agronegócio.
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