“Ter o conhecimento para realizar um manejo adequado é extremamente importante para uma boa produção”, é o que afirma o pesquisar da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pengo, ele que é coordenador do setor de Plantas Daninhas.
O pesquisador destaca que o manejo das plantas daninhas em pré-semeadura da cultura da soja, se torna necessário pois as plantas acabam competindo com a cultura da soja.
“O manejo eficaz dessas plantas daninhas é de extrema importância nesse período porque as plantas daninhas acabam competindo com a cultura da soja no início do crescimento e pode hospedar pragas, doenças e atrasar o desenvolvimento da cultura da soja. O que dificulta o desenvolvimento inicial e prejudica a produção de uma maneira geral. Temos estudos que comprovam que a planta daninha pode reduzir a produção da soja de maneira geral em torno de 40 ou 50%, tudo em função do não controle eficiente dessas plantas” explica.
Para um controle eficaz e que garanta uma produção com o menor índice possível de perda, o pesquisador explica que é necessário entender o que o produtor possui na área e assim saber como manejar essas plantas e qual a melhor forma de realizar essa ação de manejo.
“Existem diversas formas, entre elas a principal é o uso de herbicidas, então tem que entender qual é a dinâmica, qual é a fisiologia daquela planta daninha para acertar o momento ideal de entrar com o herbicida, além disso saber escolher corretamente o herbicida e entender se aquela planta daninha que ele tem ali na área é resistente ou não”.
Os produtores que desejam saber mais sobre os tipos de plantas daninhas e quais tipos de produtos utilizar para combater as plantas, a Fundação Rio Verde desenvolve trabalhos na área e possui um banco de dados, que apresenta uma relação de qual melhor manejo a ser realizado bem como períodos de aplicação.
“A Fundação tem todas essas informações disponíveis no site, e são vários resultados que poderão subsidiar o produtor na tomada de decisão do que fazer com as plantas daninhas presentes na área. Fica o convite para quem quiser visitar a Fundação ou acessar nosso site para obter maiores informações. Conte com a gente no que for possível pra ajudar no manejo das plantas daninhas e bons resultados na produção” finaliza Pengo.
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